Todas as feridas que tenho não foram à toa: São furos de agulhas afiadas que costuraram pedaços de minha história.
Depois que a dor passar um pouquinho, conseguirei perceber que essa couxa de retalhos servirá para me aquecer em tempos que o frio vier esmiuçar quebradiçamente minha pele,que está por demais fina e delicada para ser tocada ultimamente.
Os invernos para mim,no geral,são mais acolhedores que os verões...
Os meio são melhores que os fins...
Não tenho fôlego para o início. O fim me secou.

Aff, mas tem amigos para te apoiar, e eles vão te dar força...
ResponderExcluirFique com Deus, menina Dayane.
Um abraço.
Tem sim flor,
ResponderExcluirTodos temos...
Temos que acreditar em nós...
Se as misericórdias de Deus se renovam a cada manhã... tb é necessário crermos que nossa esperança de um dia melhor também deve ser renovada...
Trouxe para ti:http://pensamentosdasil.blogspot.com/2009/08/renovacao-da-esperanca.html
Fica bem.. e ótimo 2010 pra vc!!
Os invernos são muito mais acolhedores do que os verões, sem dúvida!
ResponderExcluirBeijocas
Que venha uma chuvinha fina de alegria regar teu começo...
ResponderExcluirBeijo e mais beijos
A colcha de retalhos forjada pela vida,a protege do frio.Frio este que admira,que aprecia mais que as tardes ensolaradas de fevereiro,no entanto,a colcha a protege do mesmo.Por vezes proteger-se daquilo que se admira,que se aprecia é um indício do quanto aquilo nos atrai.No caso do texto,é do frio do inverno que,apesar de acolhedor,cobra como preço atingir sua pele...Também adoro muito mais os invernos e outonos,do que os verões.Tudo no inverno parece mais solícito,belo e intenso,e acho que isso,por conta do contraste de nossos corpos quentes com o ar gélido.Até os finais de tarde parecem tingidos com cores mais intimistas.Lindo texto;sei lá o por quê,mas seu texto me deu uma sensação parecida com a de uma música do Villa-Lobos^^.É,interessante essa analogia da dor,como agulhas de um tear,que costuram nosso ser.Muito bonito e verdadeiro.Mas acho que ás vezes fim e meio fundem-se,e não conseguimos distinguir mais início meio ou fim.Na foto que ilustra o post,a moça tem uma coberta;aliás,ela está rescostada sobre ela,no entanto não se cobre,e talvez esteja passando frio;ainda sim prefere a nudez.Mas a nudez é meio ou fim?Está nua para que por fim se cubra,ou irá cobrir-se para tornar a ficar nua?Acho que não é uma história linear,nem a da foto do texto,nem o próprio texto:é uma história de imersão,como o "pensaela".Sem transitivos.
ResponderExcluirUm ótimo ano Day,e me desculpe se meu coment pareceu-lha pedante.Beijos.
Se não há mais folego,
ResponderExcluirSegure a minha mão,
Há dezenas de outras assim como as minhas querendo te tirar desse lago,
É só criar um pouco de força, que o resto vc pode deixar com a gente,
Nós te puxamos de volta a superficie e assim poderá recuperar o seu folego... quem sabe... respirando bem fundo vc possa adquirir coragem e dar mais um mergulho ?
A água é uma coisa tão gostosinha,
Nos tornamos leve é super divertido mas se não queremos sair dela podemos nos afogar, temos sempre que voltar a superficie, a realidade e tomar um pouco de ar para que nãi sufoque !
é tudo questão de tempo...
ResponderExcluirnada é para sempre, e a dor também nao há de ser.
Aproveite a sua fossa, o seu choro, a sua solidão..é boom!
Mas lembre-se de levantar, de prosseguir!
beijos
O barato de sentir a dor de estar vivo é que todo pedaço de retalho dessa colcha, dos mais variados, fazem dela, a colcha, algo lindo de se ver. Sim, quem vê a beleza da peça não sabe o que cada pedacinho significa para você (dor, tristeza, alegria, paixão, esperanças...) mas observa no todo algo multitom, multicor, e isso é que fascinante.
ResponderExcluirQue cada passada da agulha te faça menos dor possivel, mas não se engane, ela vai passar um bocado de vezes te costurando e recosturando para fazer de ti um mulher completa, plena de si, que se conhece e se entende.
Não sei não, mas acho que essa colcha será uma das mais belas.
O fim e o início estão ligados por um elo mto forte.
ResponderExcluirPerceba isso e seja forte para começar quando necessário!
Fim e início são somente palavras. Conceitos vagos. A serpente que devora a própria cauda os ignora, e tem força invariavelmente. Por que também você não o pode fazer???
ResponderExcluirBesos, mi cristiana querida!!!
com as pedras que encontramos no nosso caminho é que fazemso o nosso castelo...
ResponderExcluirhttp://conspiracao-ideologica.blogspot.com
Também prefiro o inverno, Dayane! Mas, lendo teu post, me lembrei de um livro de Hemingway: "O sol também se levanta".
ResponderExcluirUm título que nos diz muito, né?
Bjooooooo!!!!!!
Todas as feridas não foram à toa, tenha certeza disso.
ResponderExcluirO fim e o início são inseparáveis, acredito, pois estamos sempre nesse ciclo de construção e descontrução...
Força, prove que as agulhadas não ram em vão mesmo...
Beijos e uma ótima semana.
=]
As feridas são para nos fortalecer, pra lembrarmos que um dia houve dor, e no entanto estamos melhores hoje. Se você encosta no fogo e ele lhe queima, você pode escolher entre se queimar de novo ou curar as feridas.
ResponderExcluirTenha um ótimo dia!